A Décima-Nona Emenda garante o direito de voto à todas as mulheres . A Emenda foi introduzida no Congresso, pela primeira vez, em 1878. Ao longo dos anos, defensores dos direitos de voto recorreram à estratégias diferentes para atingir suas metas. Alguns lutaram para aprovar leis de sufrágio em cada estado e, em 1912, nove estados do oeste haviam adotado a legislação de sufrágio feminino. Outros desafiaram, nos tribunais, as leis de voto exclusivas para homens. Sufragistas também usaram táticas tais como manifestações, vigílias silenciosas e greves de fome. Frequentemente, os defensores deparavam-se com ferozes resistências, quando os oponentes aparteavam discursos jocosamente, prendiam-nos e, muitas vezes, os maltratavam fisicamente. Em 1916, quase todas as importantes organizações de sufrágio estavam irmanadas em torno da meta para uma emenda constitucional. A paisagem política começou a mudar em 1917, quando Nova Iorque adotou o sufrágio feminino e, novamente, em 1918, quando o presidente Woodrow Wilson mudou sua posição para apoiar uma emenda. Em 21 de maio de 1919, a Câmara dos Representantes aprovou a emenda e, duas semanas depois, o Senado fez o mesmo. Quando o Tennessee tornou-se o trigéssimo-sexto estado a ratificar a emenda, em 18 de agosto de 1920, esta alcançou seu estágio final na obtenção da aceitação por três quartos dos estados. Com este documento, de 26 de agosto de 1920, o Secretário de Estado Bainbridge Colby certificava a ratificação.